Picos de calor e frio aumentam a frequência de uso do sistema.
Usar o ar quente diminui as chances de contaminação do ar.
O outono começou e, nesta estação, os picos de calor e frio se tornam constantes, o que faz aumentar o uso do ar-condicionado do carro. O liga e desliga pode ser prejudicial ao sistema, caso o motorista não tome alguns cuidados.
A Quatro Estações recomenda que o ideal em situações de uso constante é que pelo menos uma vez por semana, antes de desligar o veículo, acione-se o ar quente para secar o sistema de refrigeração e evitar a formação de fungos e bactérias.
“Depois de usar o ar-condicionado é como se deixássemos um pano úmido dentro de uma gaveta fechada, que neste caso é a caixa de ar”. “Como o local não tem ventilação, com o tempo a umidade pode gerar fungos e bactérias e o ar quente ajuda a combatê-los.”
No uso urbano, fechar a entrada de ar externo evita o acúmulo de poeira no sistema. “Mas se for pegar uma estrada, para uma viagem longa, o motorista deve deixar essa entrada aberta para renovar o ar no interior do veículo”.
Mesmo que o motorista tome todos esses cuidados, em cidades com grande índice de poluição, a higienização deve ser feita a cada seis meses. “Em carros mais antigos, em que o sistema de refrigeração não utiliza filtros de ar, a limpeza da caixa de ar deve ser ainda mais frequente”.
Para os filtros, a recomendação é que eles sejam trocados a cada 15 mil quilômetros ou um ano. “O proprietário do veículo sabe que a troca do filtro já passou da hora quando as saídas de ar começam a emitir partículas sólidas, mau cheiro ou quando o ar-condicionado fica ineficiente”.
A localização do filtro de ar depende da fabricante do veículo e do modelo e, por isso, apesar de simples, a troca deve ser feita por um especialista.
Alguns modelos têm um sistema que aguarda de 3 a 5 segundos para religar o sistema de refrigeração, para evitar danos ao compressor do ar. “Mas há veículos que não dispõe deste sistema e ao ligar o carro, o ar liga junto e toda a força do motor é enviada ao compressor, que pode romper com o tempo”.
